DM's Party: Batismo de Fogo

A Primeira incursão dos aventureiros da DM's Party relativamente bem sucedido, mas com perdas irreparáveis. O grupo voltou de Biergotten com uma grande pedra preciosa e algumas notícias que correram pelas bocas e ouvidos dos locais na Vila da Frasqueta, e que foram publicados nos murais da Taverna local.

 

 

O Vislumbre Alado

Quando explorávamos a chapada, tivemos que acampar. Estávamos cansados da nossa primeira viagem e a insegurança de estar em um lugar desconhecido pedia para que ficássemos de guarda. Conforme a noite começava e virava manha foi possível avistar de longe uma enorme criatura... Ela estava a quilômetros 30 ou 40 ? Não sei dizer... e mesmo assim seu tamanho me impressionou, ela circulava de asas abertas sobre a serra aproveitando as térmicas o tempo todo pairando para os lados de Oeste e Noroeste.


 

Buraco da Chapada dos Queimados

Nosso caminho foi impedido por um grande charco. Avistamos plantas avermelhadas a uma distancia de mais ou menos 3 km charco adentro... o perigo de tropeços ou das águas traiçoeira nos fez pensar melhor e procurar um caminho mais seguro. Margeamos o charco e encontramos uma subida pelas pedras que levava a um grande mirante. Conforme fomos em direção a essa subida, ficamos próximo de um GRANDE buraco. La dentro a luz refletia e retornava uma luz vermelha. Um vermelho diferente de tudo que já havíamos visto.

Rubis. Rubis na Parede. Uma tentação a todos. E tentados por promessas de riqueza fizemos o plano de descer o pequenino usando um elaborado esquema de roldanas. Conforme ele descia, ele sentia o calor em sua pele... e o som. O som sinistro e sibilante que chegava ate nossos ouvidos. Ele era ritmado e continuo indicando uma grande besta que dormia.


Ele retirou o Rubi usando um pé de cabra e fez com que a criatura despertasse. E ali começou nossa devastação. Ela primeiro tentou se livrar do pequenino pendurado pela corta, seu calor queimo a pele do coitado que conseguiu escapar da sua mordida. Ele foi puxado, mas a criatura o seguiu para fora. Seu calor agora afetara a todos, menos Spitz que correra para longe. Seu calor foi forte demais e meus companheiros Eustacio, Iria e Jostos cairam carbonizados. Por pouco Dr Panarev não morreu também e vendo que Spitz correra para um lado ele fugiu para o outro carregando com ele o Rubi que estava amarrado na ponta da corta. A cobra escolheu Spitz que morreu com a explosão de suas ânforas.


A cobra matou todos... menos Dr Pararev que viu seus amigos serem queimados por uma grande cobra de corpo preto rajado de amarelo e verde oliva que emanava uma aura de calor com penas sinistras que coroavam sua cabeça. Cuidado aqueles que buscam riqueza, seu calor derreteu meus amigos e suas mordidas levaram o resto.  Não se esqueçam do lugar. Não se esqueçam da Chapada dos Queimados.

 


Elfos Região das Chapadas

Enquanto seguíamos o rio identificamos alguns sinais distintos na vegetação. Surgindo como marcas ao longo do Rio, próximo a um grande paredão notamos enfeites feitos com flores e raízes que claramente serviam como algum tipo de oferenda ou sinal de respeito a uma divindade. Pelo menos foi o que achamos naquele momento. Continuamos seguindo pelo Rio quando em um terreno mais elevado, um dos nossos companheiros notou uma vislumbre de movimentação no que parecia ser uma caverna. Com uma luneta podemos identificar que a rocha era esculpida e que de lá de dentro figuras humanóides se deslocavam de maneira muito confortável durante a noite, sem precisar de nenhuma fonte de luz. Aqui nos chamou a atenção e fomos investigar no dia seguinte.

Quando chegamos a caverna no dia seguinte notamos que ela tinha painéis que contavam uma historia. Os desenhos nos levavam a ver uma arvore sendo atacada por uma criatura que não fomos capazes de identificar. Alguém que estivera lá esmagou essa parte do mural, destruindo a figura. Em outras figuras que lembravam elfos adoravam a poderosa arvore. Conforme avançávamos pela pequena caverna já no final, estava desenhado o ultimo mural com uma enorme arvore que mostrava não só sua copa, mas também suas raízes lembrando uma grande ampulheta.

O Lugar estava recheado de oferendas e assim, resolvi fazer a minha. Escrevi um recado em elfo contando quem eu era e que estivera ali. Da onde vim e que eu era um amigo. Na esperança de um dia nossos destinos nos cruzarem. 

 



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Porta do Monte Kibe

Ao subirmos bem alto em um mirante na chapada, próximo a um charco com plantas avermelhadas e estranhas conseguimos ter um vislumbre de toda a região. Estávamos bem próximos ao céu naquele momento. O dia estava limpo e o som refletia na montanha Kibe. De onde estávamos, mesmo a muitos quilômetros de distancia, identificamos que o sol refletia em uma grande porta. Uma porta sem um caminho direto para alguém que desejasse chegar lá. Uma porta que parecia dedicada a criaturas aladas. Uma verdadeira janela nas montanhas. Mesmo de tão longe o tamanho daquela estrutura nos impressionou e so podíamos imaginar o espetáculo que seria observar aquilo de perto.

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